Como a Rinoplastia Secundária é feita

Exibir um nariz que harmoniza com o formato do rosto faz parte do
imaginário de muitas pessoas quando o assunto é atingir o ideal de
beleza. Muitos procuram um cirurgião plástico com a intenção de ter
um nariz mais fino, arrebitado ou até comprido.

Mas, nem sempre o resultado de uma primeira rinioplastia é o
esperado. E para ter um aperfeiçoamento da primeira intervenção,
realiza-se a rinoplastia secundária ou de correção. A rinoplastia
secundária visa melhorias tanto no aspecto funcional quanto estético.
É uma intervenção cirúrgica de grande precisão, que exige muita
habilidade médico cirúrgica.

Quando a rinoplastia secundária é indicada?
Normalmente é realizada em pacientes que já fizeram cirurgias no
nariz, mas não ficaram satisfeitos com o resultado final de âmbito
estético. O motivo mais recorrente que leva um paciente ao
consultório novamente é corrigir a assimetria entre narinas, ponta do
nariz muito arredonda, narinas muito expostas, assimetrias diversas,
entre outras.

Com uma nova intervenção na região nasal, pode-se mudar o ângulo,
tornar o nariz menor ou maior, fino ou largo, corrigir defeitos, com o
firme propósito de atingir maior resultado estético em harmonia com o
conjunto da face.

O ideal é que o problema nasal funcional tenha sido solucionado no
primeiro procedimento. A rinoplastia secundária se faz necessário por
que ocorreram intercorrências devido a um erro técnico ou a
recuperação pós-operatória, alterações de cicatrização ou
recomendações feitas pelo médico não foram exemplares.

Mas a rinoplastia secundária também é indicada quando o paciente
começa a ter dificuldade para respirar devido à diminuição da via
aérea nasal. Esse problema pode acontecer por motivos variados,
como insuficiência das válvulas nasais ou cornetos, que não foram
devidamente tratados na primeira intervenção.

E depois da primeira intervenção, há formação de tecido fibroso
cicatricial, a chamada fibrose. Além disso, as estruturas internas do
nariz enfraquecidas provocaram danos respiratórios. Depende de
cada caso mas de maneira geral deve-se aguardar um ano após a
primeira rinoplastia, deve-se submeter a uma segunda rinoplastia. É
preciso que todas as estruturas nasais estejam plenamente
recuperadas.

Quem pode fazer essa rinoplastia?
O cirurgião plástico precisa muita experiência em rinoplastias , além
de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Cabe ao especialista avaliar todos os aspectos funcionais e estéticos
do nariz, e numa conversa franca e abrangente, medir o grau de
insatisfação do paciente. Além disso, fazer uma avalição funcional se
os tecidos locais aceitam uma correção que corresponda às
expectativas reais do paciente.

Para o sucesso da cirurgia, que será realizada novamente, a técnica
da rinoplastia secundária leva muito em consideração aspectos como
pele aderida ao osso, fibrose, excesso de pele, dobras na cartilagem e

capacidade respiratória particular do paciente. Em alguns casos, faz-
se necessário a retirada da cartilagem das costelas e orelhas. Na

rinoplastia secundária a intenção é que o resultado seja definitivo para
que o paciente não precise passar por uma nova intervenção cirúrgica,
que requer cuidados, gastos e dedicação.

Sobre o cirurgião

Dr Milton Rocha Cirurgião Plástico em Recife
CIRURGIÃO PLÁSTICO
Dr. Milton Rocha

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